quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pombo-passageiro


O pombo passageiro vivia na América do Norte, provavelmente a ave mais abundante no século 17. Estima-se que havia até 5 bilhões de pássaros somente nos EUA.
O maior bando conhecido tinha quase 2 bilhões de aves, que voando ocupavam um espaço de 1,6 km de largura por 500 quilômetros de comprimento. Sua passagem por uma cidade levava dias seguidos.

O pombo passageiro começou a ser caçado pelo homem como alimento. Depois se descobriu que poderia ser usado em ração para porcos e até como fertilizante.
Nos séculos 17 e 18, sua carne aparecia em quase todas as refeições dos escravos. Em 1805, um par de pombos passageiros custava 2 centavos de dólar em Nova York.
Em 1850 notaram que o número de pombos havia caído drasticamente. As fêmeas botavam apenas um ovo por vez e seriam necessários alguns anos para a população se recuperar, mas não deu tempo.
Acredita-se que todos os pássaros do último grupo tenham sido mortos em um único dia, em 1896, quando aproximadamente 250 mil indivíduos foram abatidos numa caçada esportiva. Em 1900, um garoto de Ohio matou o último exemplar selvagem.

Restou apenas um pombo passageiro em cativeiro, uma fêmea chamada Martha, que morreu no zoológico de Cincinnati, Ohio, em 1914. Seu corpo conservado está em exposição no Museu Nacional de História Natural em Washington.

2 comentários:

Ravick disse...

Sempre q leio sobre essa espécie... fico triste, decepcionado, bravo... sei lá ... :(

Eduardo Real disse...

Eu te entendo, amigo...
É ua sensação de impotência, de ver que você não poderá ver algum deles vivo e como nós somos estúpidos certas vezes.