Um grupo de paleontólogos anunciou hoje o descobrimento de um dinossauro de corpo frágil e com mais de 500 dentes, que viveu há 110 milhões de anos na região onde atualmente é o Deserto do Saara; a "vaca" da época Mesozóica.
Trata-se do Nigersaurus, um animal do tamanho de um elefante, mas com ossos finos, alguns dos quais da espessura de uma pena.
Os primeiros fósseis do Nigersaurus foram encontrados em 1997.
Jeffrey Wilson, um dos cientistas que o descobriu, acredita que a imagem tradicional de um dos seus parentes mais famosos, os Diplodocus americanos, com seus longos pescoços elevados e sua cabeça olhando para a frente é errônea, e que eles também, assim como o Nigersaurus, mal levantavam a cabeça em relação ao solo.
Caminhavam com a cabeça abaixada, em um ambiente repleto de predadores. Sobreviveram ao movimentarem-se em manadas, e a abundância de fósseis deste dinossauro no Níger leva a crer que era muito comum na Era Mesozóica, disse Wilson.
Outra singularidade deste dinossauro, de aproximadamente nove metros de comprimento, é seu baixo peso. Suas vértebras e o cérebro possuíam espaços sem carne, somente com ar, assim como os pássaros, que são parentes dos dinossauros.
Ao mesmo tempo, os ossos de suas pernas eram relativamente finos.
para reduzir o peso de sua estrutura, porque menos peso significa menos energia necessária para manter o corpo, segundo Paul Sereno, professor da Universidade de Chicago.
Esses descobrimentos projetam uma imagem de um animal relativamente vulnerável. "Não tem armadura e seus ossos são muito frágeis, como um pedaço de papel", embora reforçados com colágeno e tecidos de apoio, explicou Wilson.
Após uma década de estudo, o Nigersaurus ainda guarda mistérios.
Desconhece-se, por exemplo, a função de sua long
a cauda.
Trata-se do Nigersaurus, um animal do tamanho de um elefante, mas com ossos finos, alguns dos quais da espessura de uma pena.
Os primeiros fósseis do Nigersaurus foram encontrados em 1997.
Jeffrey Wilson, um dos cientistas que o descobriu, acredita que a imagem tradicional de um dos seus parentes mais famosos, os Diplodocus americanos, com seus longos pescoços elevados e sua cabeça olhando para a frente é errônea, e que eles também, assim como o Nigersaurus, mal levantavam a cabeça em relação ao solo.
Caminhavam com a cabeça abaixada, em um ambiente repleto de predadores. Sobreviveram ao movimentarem-se em manadas, e a abundância de fósseis deste dinossauro no Níger leva a crer que era muito comum na Era Mesozóica, disse Wilson.
Outra singularidade deste dinossauro, de aproximadamente nove metros de comprimento, é seu baixo peso. Suas vértebras e o cérebro possuíam espaços sem carne, somente com ar, assim como os pássaros, que são parentes dos dinossauros.
Ao mesmo tempo, os ossos de suas pernas eram relativamente finos.
para reduzir o peso de sua estrutura, porque menos peso significa menos energia necessária para manter o corpo, segundo Paul Sereno, professor da Universidade de Chicago.
Esses descobrimentos projetam uma imagem de um animal relativamente vulnerável. "Não tem armadura e seus ossos são muito frágeis, como um pedaço de papel", embora reforçados com colágeno e tecidos de apoio, explicou Wilson.
Após uma década de estudo, o Nigersaurus ainda guarda mistérios.
Desconhece-se, por exemplo, a função de sua long
a cauda.
Um comentário:
ler todo o blog, muito bom
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